A decisão da 4ª Vara Empresarial do Tribunal do Rio suspende temporariamente os efeitos contratuais de venda da SAF à 777, devolvendo aos dirigentes do Vasco a administração do futebol cruzmaltino.
A ação leva em consideração a atual situação financeira da 777, que está sendo processada por fraude nos Estados Unidos.
Além da suspensão do contrato, a 4ª Vara também afastou os conselheiros nomeados pela 777 e nomeou uma empresa independente para auditar as operações contábeis da SAF carioca.
A defesa da 777 deve recorrer ainda nesta semana para tentar derrubar a liminar.
"A ação foi necessária e motivada por preocupações sobre a capacidade financeira da sócia majoritária, a empresa 777, em cumprir com suas obrigações contratuais. Essas preocupações foram intensificadas por relatos na mídia internacional, que questionaram a solvência da 777, levantando o risco de penhora ou uso das ações da VascoSAF como garantia em potenciais cenários de falência ou insolvência da 777", explicou o Vasco em nota nesta quinta-feira.
"A medida judicial busca, assim, prevenir uma mudança indesejada no controle acionário da VascoSAF, impedindo que entidades externas ao contrato assumam controle. Permanecem, porém, com a 777 os 30% já integralizados pela mesma", acrescentou.
"Importante esclarecer, por fim, que a Justiça não ordenou o retorno do futebol do clube ao seu modelo associativo anterior. Ao contrário, é mantido o modelo de Sociedade Anônima de Futebol", concluiu o Cruzmaltino.
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