Os meios de comunicação social sul-coreanos referiram alegações de abuso físico e verbal contra um dos alunos da academia dirigida por Son Woong-jung: um treinador terá atingido o jogador com uma bandeira de canto durante o treino, causando uma lesão que exigiu semanas de tratamento.
Ex-futebolista, Son Woong-jung, 62 anos, admitiu a ocorrência do incidente, mas negou que se tratasse de agressão física.
"Este incidente não foi um castigo corporal, mas um ato mutuamente acordado no contexto de um treino físico", declarou o pai do internacional coreano, que joga na Premier League, num comunicado. Acrescentou que o jogador tinha ficado em último lugar numa corrida e que era suposto "bater uma vez" na coxa.
Em março, os pais do jovem jogador apresentaram queixa na polícia, juntamente com uma fotografia da alegada lesão. A fotografia foi publicada pela agência noticiosa Yonhap. "Ao pensar no medo que o meu filho deve ter sentido, fico zangado", disse o pai do estudante, segundo a agência noticiosa Yonhap. "Decidi denunciar o caso à polícia porque não queria que outro caso como este voltasse a acontecer".
Son Woong-jung disse que tinha tentado resolver o caso fora do tribunal, mas os pais tinham exigido um acordo no valor de várias centenas de milhões de won (centenas de milhares de euros). "Estamos atualmente a aguardar um julgamento justo baseado em factos", afirmou no comunicado.
Son admitiu que os seus métodos de treino não estavam em conformidade com as novas normas relativas aos direitos dos jogadores: "Vou fazer um exame de consciência para compensar o facto de ter insistido no meu método".