A FIFA anunciou em dezembro passado o "regresso" da Taça Intercontinental, ou pelo menos de uma competição com o nome do torneio que até 2004 opunha anualmente os atuais campeões da Europa e da América do Sul, as duas zonas mundiais que tradicionalmente dominavam o futebol mundial.
Esta Intercontinental faz parte da reforma do calendário, marcada sobretudo pela criação de uma versão alargada do Mundial de Clubes, que vai ser disputado em 2025 nos Estados Unidos num novo formato com 32 equipas participantes em vez das atuais sete.
Ainda antes da final, o Real Madrid e o Borussia Dortmund já tinham garantido os seus lugares no novo Mundial de Clubes.
Mas a nova Intercontinental, que será disputada no final deste ano num local ainda por anunciar, será disputada pelos clubes que tenham conquistado o título continental no ano civil em curso.
Real Madrid vai diretamente para a final
Os campeões europeus passam diretamente à final, enquanto os representantes das outras confederações têm de disputar fases preliminares.
De um lado da tabela, os campeões da Ásia, África e Oceania decidem um semifinalista, enquanto os campeões da CONMEBOL e da CONCACAF decidem o outro.
A única meia-final é disputada alguns dias antes da final, no país que for escolhido para acolher a parte final do torneio. O vencedor será o adversário do Real Madrid na final.
Até agora, o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, o Al Ahly, do Egipto, o Auckland, da Nova Zelândia, e o Pachuca, do México, conquistaram os títulos nas suas confederações.
Supertaça contra a Atalanta
A conquista da Liga dos Campeões também permite ao vencedor disputar a Supertaça Europeia, a abertura oficial da época nas competições europeias de clubes.
O Real Madrid vai defrontar a Atalanta, recente vencedora da Liga Europa, na Supertaça continental, a 12 de agosto, no Estádio Nacional de Varsóvia.