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Carlo Ancelotti: "Muitos já estão de férias e vão ver a final pela televisão"

Miguel Baeza (Ciudad Real Madrid)
Carlo Ancelotti começou a semana a lançar a final da Liga dos Campeões
Carlo Ancelotti começou a semana a lançar a final da Liga dos CampeõesGetty Images via AFP
O Real Madrid realizou o seu Open Media Day em Valdebebas por ocasião da final da Liga dos Campeões do próximo sábado (1 de junho), em Wembley (Londres), contra o Borussia Dortmund. O treinador Carlo Ancelotti respondeu às perguntas dos meios de comunicação social na sala de imprensa.

Siga aqui as incidências do encontro

O jogo de sábado: "Temos todo o entusiasmo do mundo. Uma final exige um bom início de semana, bons treinos, calma, confiança. É uma semana para desfrutar. Vamos desfrutar dela até sexta-feira. Chegar a uma final é sempre um êxito, sobretudo na Liga dos Campeões. Temos muita confiança e vamos dar o nosso melhor".

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Favoritismo: "Ser favorito é algo em que não pensamos. Temos de jogar um jogo contra um rival que mereceu chegar à final, porque eliminou equipas de grande qualidade. Estamos convencidos de que temos de sofrer e lutar, como em todas as finais".

Antevisão da final: "O suor frio e o medo chegam no sábado à tarde, mas já estou preparado. A minha equipa dá-me muita confiança e está em modo de Liga dos Campeões".

Dortmund: "A atitude e o empenho que têm. É uma equipa muito rápida na transição. O que mais me impressionou nestes jogos foi a ambição e a luta, a vontade que tiveram de chegar à final".

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Rotina do dia do jogo: "Temos uma semana para preparar o jogo. Vamos preparar-nos bem. O mais importante para a equipa é ter uma ideia clara do que fazer. Esta semana temos de dar informações claras aos jogadores. É a melhor forma de aliviar o stress".

Rituais: "Não vou fazer nada de especial. Tenho a minha rotina e um pouco de superstição, porque me ensinaram que não a ter dá azar. Estamos conscientes de que fizemos algo de bom e temos de pôr a cereja no topo do bolo vencendo no sábado".

Oito finais sem perder: "Este clube é tão especial nesta competição porque criou a sua história com esta competição. Para todos os madridistas, incluindo nós, é algo especial".

Veteranos e jovens: "Os veteranos são o exemplo. Esta foi a geração do compromisso e da atitude positiva. Os veteranos trouxeram-no e continuam a trazê-lo. Os veteranos são menos, mas há jovens que estão a começar a assumir responsabilidades. Esta mudança está a ser muito bem feita pelo clube. Chegaram jovens jogadores que perceberam muito bem o que é o Real Madrid".

Gestão do balneário: "Creio que um aspeto fundamental da nossa vida são as relações interpessoais. Sinto-me bem a fazer isto e espero que as pessoas que trabalham comigo percebam isso. A relação interpessoal é mais importante do que a profissional".

Trabalho mental: "Não sou psicólogo, mas tenho experiência nestes casos. Trabalhei durante muitos anos em camarins e o importante é tratar as pessoas com respeito. Não falar apenas de táticas, mas tentar conhecer os seus problemas pessoais. Não haverá um bom ambiente se não se fizer um bom trabalho".

Arda Güler: "Mostrou a qualidade que tem. Pode ser útil durante o jogo. Está numa série fantástica de golos. É uma opção para nós".

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Melhor momento desta Liga dos Campeões: "É uma chegada à final semelhante à de 2022. Com sofrimento. Tivemos uma fase de grupos espetacular e depois começámos a ter problemas contra o Leipzig. Os quartos de final foram contra a melhor equipa desta competição. Destaco a entrada de Joselu na meia-final".

Kroos: "É o último jogo de Toni Kroos. Espero que possa terminar com uma Liga dos Campeões, mas a sua carreira não mudará com mais uma Liga dos Campeões. Ele já está na história do Real Madrid e do futebol".

Um balneário unido: "Esta época, a atitude e o empenho foram a chave para sair dos problemas. Temos em mente as lesões de Courtois, Militão, Alaba, as ausências de Vinicius, Courtois, Camavinga...".

O rival: "Sabemos muito bem quem é o Borussia Dortmund. Tem uma equipa que chegou à final da Liga dos Campeões. Chegaram as duas melhores equipas. Muitos já estão de férias e vão ver a final na televisão".

Plano de jogo: "Temos de estar preparados para tudo. O Borussia é uma equipa formidável em transições, tem uma unidade defensiva muito compacta e joga bem em todas as áreas. Vai ser um jogo competitivo e ganhará quem fizer melhor as coisas".

O lugar de Courtois a titular: "É uma decisão muito difícil. Vou tomar a decisão imediatamente antes do jogo. Um vai jogar e o outro vai ficar no banco".

Gostos antes do jogo: "Gosto de comer brócolos, salmão e massa. Depois disso, uma hora de sesta, se puder. Depois disso, só penso no jogo. Antes da conversa, o coração começa a subir para 110-120 e, quando o jogo começa, volta ao seu ritmo normal".

Vinicius: "O trabalho que fizemos com o Vinicius foi um trabalho bem feito. Ao talento que tem, juntou coisas que não tinha, como a mobilidade sem bola. Está mais concentrado em ganhar outra Liga dos Campeões com o Real Madrid do que em prémios individuais".

À altura do grande Real Madrid dos anos 50: "Continuar a ganhar a Liga dos Campeões é uma motivação. Não há que comparar".

Reflexão sobre a temporada: "Quando o Courtois se lesionou tínhamos o Lunin e contratámos o Kepa, que apesar de não ter jogado muito contribuiu muito para a equipa. Quando Militão se lesionou, tínhamos Rudiger e Nacho. Quando Alaba se lesionou, continuámos a ter um problema. Todos eles desempenharam o seu papel e adaptaram-se. Nunca pensaram que tínhamos um problema".

Florentino Pérez: "Ele está muito calmo antes deste evento, com muita confiança. Mostra-nos muito carinho. Passar algum tempo com ele antes destes jogos é muito agradável".

Renovação de Nacho: "A única coisa que ele me disse é que vamos falar depois da final. Disse-lhe para me telefonar porque vou estar de férias".