O facto de todos os adeptos de futebol terem um treinador dentro de si é tão óbvio como o nascer do sol. E quando há um evento como o Euro-2024 e é necessário escolher aqueles que vão representar o país, essa veia de treinador aparece ainda mais ferozmente, se possível.
Mas muitos concordarão com vários nomes que poderiam muito bem ter feito parte dos planos de Luis de la Fuente. São estes que propomos.
Quem é que falta?
Na baliza, talvez seja o lugar onde há menos controvérsia, embora haja quem pense que Robert Sánchez, que foi ao Mundial, teria lugar. Mas a excelente época de Remiro roubou o lugar ao terceiro guarda-redes.
Na defesa, Pedro Porro afirmou-se como titular nos Spurs, tendo sido um dos defesas com mais assistências, sete, na Premier League, somando ainda mais três golos. No flanco oposto, é surpreendente constatar que Miguel Gutiérrez, fundamental no Girona com mais sete assistências e dois golos, não teve qualquer hipótese contra Cucurella, que tem vindo a crescer, mas cujos números e influência estão longe do nível do jogador vermelho e branco.
A presença de Vivian, por exemplo, também pode ser discutida no centro da defesa. Pau Torres ou Iñigo Martínez estão certamente nas listas de muitos adeptos. Sergio Ramos há muito que está fora dos planos de Espanha.
No meio-campo, haverá quem sinta a falta de Sancet, que era um elemento permanente nos planos de De la Fuente, ou Brais Méndez, que, depois de uma queda, terminou a época de forma notável.
E na frente, Marco Asensio, Gerard Moreno e Pablo Sarabia estavam certamente nas escolhas de muitos. O primeiro, talvez mais pelo nome e pela história, depois de ter completado um primeiro ano em França sem destaque individual, mas não ver o avançado do Villarreal ou o extremo do Wolverhampton, sobretudo quando faziam parte dos últimos planos do treinador, é um pouco mais surpreendente.