No contato com os jornalistas, nesta sexta-feira (31), Paquetá começou sua entrevista fazendo um pronunciamento em agradecimento ao gesto do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e também da Seleção Brasileira. Ele foi mantido no grupo de convocados apesar da denúncia, já que chegou-se a conclusão que o meia não possui qualquer barreira que o impeça de jogar.
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"Queria primeiramente agradecer publicamente ao presidente Ednaldo (Rodrigues, da CBF) pelo esforço que teve em apurar os fatos de tudo o que tem acontecido comigo e pela permanência da minha convocação. Ao Rodrigo (Caetano), ao Dorival e aos torcedores que apoiaram a minha convocação", declarou o atleta.
Paquetá evitou comentar sobre a denúncia que será julgado. Ele destacou a atuação de seus advogados e sua própria colaboração na investigação.
"Sobre o caso, vai ser a primeira e única vez que vou falar. Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. O que eu posso falar é que continuo fazendo o possível, cooperando. Meus advogados estão fazendo minha defesa para que tudo seja esclarecido. Quero deixar claro que eu sigo preparado para este momento", apontou o meia da Seleção Brasileira.
Paquetá também expressou seu sentimento de frustração com a decisão da Federação Inglesa, mas preferiu ater-se ao campo de jogo.
"A gente fica triste pela decisão, mas isso não muda o fato do que faremos para reverter e cooperar. Isso vai seguir igual. Minha cabeça hoje é que estou feliz. Queria muito jogar essa Copa América e ser campeão outra vez", ressaltou o jogador do West Ham.
O primeiro teste da Seleção Brasileira pré-Copa América será no próximo dia 8 de junho, quarta-feira, quando o time encara o México, às 21h30 (de Brasília), em amistoso nos Estados Unidos. No dia 12, o Brasil faz um outro amistoso contra os norte-americanos.
O Brasil está no Grupo D da Copa América ao lado de Paraguai, Colômbia e Costa Rica.