A decisão foi tomada após reunião do Conselho Técnico Extraordinário da Série A nesta segunda-feira (27), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com todos os 20 clubes da competição aprovando as medidas.
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Outra importante iniciativa é a possibilidade de inversão de mando de campo para os clubes gaúchos no primeiro turno, permitindo que Internacional, Juventude e Grêmio tenham mais tempo para poder recuperar seus estádios e locais de treinamento.
A troca de mando, como salientou a CBF, deverá ter, obviamente, a aprovação dos adversários, uma decisão considerada satisfatória pelos presidentes dos clubes gaúchos.
"Conseguimos consensuar decisões que envolvem o restante do campeonato, o calendário, o apoio da CBF, e, principalmente, os clubes do Rio Grande do Sul, que sofrem hoje com essa catástrofe climática. Esses acordos nos dão uma segurança e uma previsibilidade de trabalho", declarou Alexandre Barcellos, presidente do Internacional.
A Série A será retomada exatamente de onde parou, na sétima rodada, como forma de preservar o planejamento técnico que embasou a elaboração da tabela do torneio nacional.
"A gente fica feliz também que a grande maioria dos clubes entenderam a situação que estamos passando no Rio Grande do Sul. Tomamos algumas medidas paliativas para gente retomar e minimizar o desequilíbrio", pontuou Alberto Guerra, presidente do Grêmio.
O técnico Renato Portaluppi chegou a aventar a possibilidade de que a Série A do Brasileirão deste ano não tivesse rebaixamento, algo descartado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e sequer discutido na reunião do Conselho Técnico.