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Décima oitava vez para o Real Madrid, terceira para o Borussia Dortmund, após a vitória em 1997 contra a Juventus e a derrota para o Bayern de Munique em 2013: o confronto de Wembley será o primeiro entre as duas equipas na final.
Mas, obviamente, não é o primeiro confronto europeu: os alemães e os espanhóis já se encontraram 15 vezes na competição, a última vez em 2017, na fase de grupos (duas vitórias em duas partidas para os espanhóis), enquanto o último sucesso dos alemães remonta a 2014, um 2-0 sem sentido na 2.ª mão dos quartos de final, que tinha terminado 3-0 para os Merengues na 1.ª mão.
Graças aos dados do Opta Data Insights, reunimos algumas estatísticas sobre o jogo deste sábado.
Os verdadeiros favoritos
De acordo com o Opta Tournament Predictions, o Real Madrid é favorito, com 63,5% de hipóteses de vitória.
Nesta edição da Liga dos Campeões, os homens de Carlo Ancelotti ainda estão invictos: ganharam oito vezes e empataram quatro. Se vencerem, os merengues igualam o recorde do Barcelona de 2005/2006.
O Borussia, por outro lado, chega à final com duas derrotas: PSG na fase de grupos e Atlético de Madrid nos quartos.
Kroos para a história
Tal como Marco Reus, o compatriota Toni Kroos também anunciou recentemente que vai pendurar as chuteiras, no caso do jogador do Real Madrid não depois deste jogo, mas no final do Europeu.
Isto significa que a sua relação de dez anos com o Real Madrid terminará no sábado à noite.
Kroos, se jogar, participará no 465.º jogo com os recém-coroados campeões espanhóis e, em caso de vitória, tornar-se-á o primeiro jogador a triunfar no seu último jogo da Champions, tal como Xavi em 2015.
Para Kroos, esta é a sétima final, apesar de se ter lesionado em 2013.
O antigo jogador do Bayern de Munique e do Bayer Leverkusen fez 10.004 passes nos seus 150 jogos na Liga dos Campeões, mais do que qualquer outro jogador desde 2003/04.
Hummels, o viciado em trabalho
Não vai jogar o Euro-2024 devido a uma opção técnica, uma decisão que o defesa-central alemão não aceitou muito bem, pelo que Mats Hummels vai terminar a sua época em Wembley.
Depois de ter decidido a meia-final com um golo ao PSG, o defesa ambiciona um recorde singular: o jogador de 35 anos não falhou um único minuto nesta temporada da Liga dos Campeões e, caso o mesmo aconteça na final, será o primeiro jogador de campo a nunca ter sido substituído desde Cristiano Ronaldo na época 2017/18. Entre os defesas, o último foi Sami Hyypiä, do Liverpool, em 2004/05.
Para além dos golos, Hummels destacou-se pelos desarmes: 48 nesta edição do torneio, o maior número de desarmes de um só jogador desde Lúcio, do Inter, em 2009/10 (53).
Hummels, juntamente com Reus, esteve presente em Wembley em 2013, quando o Borussia Dortmund perdeu para o Bayern de Munique.
Real em apneia, Borussia com sorte
Não vimos um Real Madrid dominador nesta Liga dos Campeões, pelo menos em termos de golos: o Real Madrid esteve na frente apenas durante 7,5% do tempo jogado nesta edição, ou seja, 90 minutos em 1.200.
O Borussia Dortmund tem de agradecer aos seus guarda-redes, pois foram marcados 12 golos pelos adversários ao longo da campanha: um recorde absoluto desde 2003/2004. Os alemães também devem agradecer a Gregor Kobel, que defendeu 84% dos remates à baliza (42/50).
Cuidado com Vini
Quem irá sair-se melhor: os brasileiros (Vinicius Jr e Rodrygo) ou os ingleses (Jude Bellingham e Jadon Sancho)?
O primeiro da lista é, sem dúvida, o mais importante: nas últimas três épocas, ninguém marcou mais golos do que Vinicius Júnior.
O avançado brasileiro marcou 16 golos e fez 15 assistências, sendo que 17 dos golos em que esteve envolvido foram marcados na fase a eliminar do torneio.
Esta época marcou cinco golos e fez quatro assistências: se fizer uma assistência na final, será o primeiro jogador a marcar mais de 5 golos e a somar 5 assistências em duas épocas consecutivas desde Luís Figo no Barcelona e no Real Madrid em 1999/00 e 2000/01.