"Ser os atuais campeões é um incentivo, até porque a Itália em 2021 não estava entre as equipas mais fortes no papel. Depois, tornou-se uma equipa especial", disse Luciano Spalletti, treinador de Itália, na apresentação da Vivo Azzurro tv.
"Às vezes, pode-se pensar que dependemos das individualidades. Mas dependemos da vontade coletiva. Quando tive de tomar decisões, podem não ter sido partilhadas por quem está de fora, mas cá dentro conseguimos o resultado que queríamos. Ganho se conseguir criar uma equipa. Não quero ser teu amigo se te der a camisola da seleção", atirou.
"80% está feita, mas há uma janela de 20% na qual estamos sempre prontos para abraçar aqueles que querem participar ou deixar de fora aqueles que pensam que a seleção é um jogo pessoal", acrescentou Spalletti.
Ainda sobre a convocatória, o azzurro mostrou ideias bem claras.
"Há uma necessidade de pertença, de ser italiano. Para aqueles que ficam em casa, temos de mostrar isso e estar à altura da situação. Os adeptos não devem ter a sensação de que estão a lidar com crianças mimadas, mas sim com jovens sérios", vincou.