O plano inicial era que Fernando Diniz permanecesse no comando da Seleção até a disputa da Copa América deste ano, nos Estados Unidos. Mas a ideia foi "abortada", com a CBF optando pela contratação de Dorival Júnior, ainda mais mediante a negativa de Carlo Ancelotti e a renovação de seu contrato com o Real Madrid.
"No primeiro momento, eu fiquei muito triste com o que aconteceu. Esperava ficar até a Copa América. Foi uma tristeza muito grande no começo. Mas o Senhor sabe de todas as coisas. Hoje tenho um sentimento de gratidão. Aprendi muita coisa lá. Reforçou muito as minhas convicções e o que penso sobre a vida, foi uma experiência muito positiva. Não importa o que os outros vão falar", declarou Fernando Diniz, em entrevista ao site Ge.
Sem se incomodar com as críticas, o comandante ainda salientou que o trabalho renderia frutos. Era necessário uma maturação para que o Brasil pudesse absorver seu estilo e características de jogo.
"O trabalho para mim foi muito intenso, trabalhei muito lá. A chance de dar certo era enorme. Eu vi aquilo acontecer no treino, os jogadores pegando (o estilo de jogo), mas foi interrompido. Lá na frente, vamos saber melhor. Fui e fiz o que poderia fazer melhor. Eu amo o que eu faço. Era muito trabalho, mas eu me divirto muito trabalhando. Para mim, foi muito mais uma coisa positiva e gostosa do que um peso", acrescentou Fernando Diniz.
Fernando Diniz comandou a Seleção Brasileira em seis jogos. Todos os confrontos foram válidos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A equipe conquistou vitórias sobre Bolívia e Peru, empatou com a Venezuela, e foi derrotada por Uruguai, Colômbia e Argentina.