"Comecei a jogar muito, muito jovem, em casa e na rua com 7, 8, 9 anos, com amigos. É onde tudo começa. Onde me começo a divertir. O futebol foi o meu primeiro amor. Mas nunca pensei que seria uma superestrela. Mentiria se dissesse que sim. Nem quando já tinha 15 ou 16 anos… talvez depois sim, a partir dos 18 anos, começou a ser diferente. O meu pai sempre insistiu comigo para seguir o meu sonho. Ele viu que tinha talento e incentivou-me a jogar na rua e na nossa equipa local, o Andorinha", começou por contar Cristiano Ronaldo.
"O talento sem o trabalho não é nada e o trabalho sem o talento não é nada, têm de trabalhar em conjunto. Tenho os dois. Não sei dizer qual dos dois tenho mais, porque se virmos a minha carreira, estar no topo durante 20 anos é muito difícil. E continuo a fazê-lo e a minha maior motivação é continuar. Essa ética de trabalho vem da minha mãe também, dos meus irmãos. Competir ao mais alto nível com esta idade dá-me motivação para continuar", prosseguiu o capitão da Seleção Nacional.
"Eu saí da Madeira com 11 anos para Lisboa, provavelmente foi a parte mais difícil da minha carreira. Seguir o meu sonho em Lisboa, com 11 anos, foi difícil… Vejo agora o meu filho mais velho e não sei se serei capaz de o deixar sair de casa aos 11 anos, até daqui a dois anos, será difícil", assumiu Cristiano Ronaldo.
O entrevistador do podcast revelou vários dados de alimentação, treino, descanso, sono e recuperação de Cristiano Ronaldo, e o avançado português de 38 anos comentou.
"O que faço para recuperar tão bem? Dou-te a receita, mas consegues e estás disposto a fazê-lo? É o principal, porque todos querem ser o Cristiano, mas fazê-lo é difícil. A disciplina é o principal. É o pacote inteiro. Pequenos detalhes fazem muita diferença. É claro que não gosto de ir ao ginásio todos os dias, ninguém gosta, mas tenho de o fazer", afirmou.